sábado, 3 de dezembro de 2011

Um buraco e muita dor de cabeça

Reprodução Manoel Felipe/ morador
Há mais de quatro semanas um grande buraco na avenida Agamenon Magalhães tem causado transtorno aos motoristas que passam pelo local. Como forma de minimizar as surpresas, muitas vezes desastrosas,  residentes do bairro da Imbiribeira resolveram colocar sinalizadores improvisados. 

Segundo o morador Manoel Felipe, através de e-mail enviado para o blog Javali de Óculos, só esta semana foram mais três pequenos acidentes na localidade e centenas de ligações para a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (EMLURB), órgão da prefeitura responsável pela resolução de problemas semelhantes a esse. 

“Ligamos muitas vezes para a EMLURB. Há mais de duas semanas que eles prometem resolver esse problema e ainda nem apareceram”, contou Manoel. Fátima Andrade, que mora próximo ao lugar onde se instalou a cratera, também falou sobre a questão para o Javali. “A comunidade não ficou de braços cruzados. Pelo contrário, entramos em contato, tiramos a foto e mandamos para eles", disse.
A equipe re reportagem do blog Javali de Óculos entrou em contato com a assessoria de imprensa da EMLURB, na manhã desta sexta-feira (2). Segundo ela, a gerência já recebeu a denúncia e se comprometeu com os moradores a tapar o buraco até o fim da próxima semana. 

Por Nathália Dielú
Exercício referente ao seminário sobre Jornalismo Móvel

O quarto em 390 palavras

É de se imaginar os dizeres desesperados e estafados daqueles que veem um período chegar ao fim. É normal, porque a carga sempre fica mais pesada, quando o momento é daqueles decisivões. O quarto período para mim tem um simbolismo muito grande. Foi um semestre que transitou no meio de uma história de “formar-se jornalista” tão importante para cada um de nós, que carrega no corpo inteiro esse gosto por reportar. Pois bem, assim sendo, teve de tudo e quase sempre concomitantemente. Esse foi o período mais prático de todos e, mesmo sendo esquisito dizer que sim, eu, como aspira, curtxi muito esses atropelos. É, queridos leitores, telespectadores, ouvintes e internautas, FERVO NERVOSO, como diria um companheiro e comissário de vôo da TAM, amigo meu, foi a nossa retranca do período. E aí não é nada difícil fazer um prolixo lead sobre essa história. Ok? Então, lets go!

Por Nathália Dielú
Com informações do Bloco A da Unicap

“Alunos do quarto período de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco tiveram, no segundo semestre de 2011, alguns problemas ligados ao sistema nervoso. Os estudantes alegam a grande quantidade de afazeres acadêmicos como principal culpada pelas mazelas emocionais. Nos seis meses de estudo, foram quatro reportagens de televisão feitas sequencialmente, mil e uma atividades de radiojornalismo, incluindo os livros de Venício Lima e ainda multisessões fílmicas durante os sábados infelizes de óculos escuros. 

Além disso, os estudantes tiveram que encarar a maratona de produzir uma reportagem no estilo 360 graus, milhares de textos de redação jornalística II e a maldita feitura de um maldito projeto de pesquisa em comunicação. A parte mais  bonitinha ficou por conta do Intercom, expoente congresso de comunicação, sediado na Católica. Como voluntários recheados de pernambucanidade, os jornalistas em formação apresentaram a Rádio ao vivo, com boletins sobre os últimos acontecimentos do evento acadêmico. 

Terminadas as atividades da primeira unidade do período, denominado na universidade como GQ, os jovens passaram a arrancar os cabelos pela outra grande maratona se relatórios, resenhas, apresentação de trabalhos e desabafos a serem feitos para análise de nota. Segundo informações, alguns deles perderam os poucos fios que restavam e nesta quinta-feira (1), há três dias de entregas dos derradeiros trabalhos, estão desesperados em frente à tela do computador.”


Pois é, eu sou uma dessas aí. E essa tendinite atacando, hein? Ai ai...

Por Nathália Dielú
Exercício referente ao seminário sobre Blogs 

O Caso Escola Base

O blog Javali de Óculos resgata hoje um memorável caso de falta de ética e compromisso jornalístico na exposição da verdade, dos fatos. Uma polêmica transformada em espetáculo pelos veículos de comunicação em 1994, que acabou por condenar injustamente inocentes. Os acusado?  Os  donos da Escola Base, Icushiro Shimada e sua esposa Aparecida Shimada e o casal de sócios Paula e Maurício Alvarenga, que foram, antes mesmo de serem julgados, bombardeados pela grande mídia como exploradores sexuais de crianças. Mas a verdade, porém, não era bem essa. Acompanhem agora, no texto do site Curiofísica, uma explanação geral sobre a história.

"Março de 1994. A Escola de Educação Infantil Base, em São Paulo, sofre uma denúncia de abuso sexual contra menores. Mães desesperadas de alunos contatam a Rede Globo. Dá-se início ao escândalo que mais marcou a imprensa brasileira nos últimos 15 anos.  Durante dois meses, jornais, revistas, emissoras de rádio e tevê publicaram rotineiramente notícias sobre o Caso Escola Base apontando seis pessoas (dentre elas, pais de alunos e os donos da escola) como, indubitavelmente, culpadas. 

Sem nenhuma investigação ou prova concreta os envolvidos no caso foram estampados como monstros. A história toda foi noticiada de forma bastante parcial e distorcida, mas muito enfaticamente. O resultado? Linchamento social dos acusados, depredação de suas moradias e da escolinha além de muito falatório. Transcorridos os dois meses o inquérito foi arquivado com a conclusão de que os acusados eram todos inocentes. Friso: todos inocentes. Ficou nas mãos da mídia, a contadora da história, limpar o entulho esparramado pelos corredores da escolinha. Nunca a imprensa brasileira foi tão criticada (incluo aqui auto-criticada) como no Caso Escola Base.

Nesse contexto, fica evidente que presenciamos a era do entretenimento na qual a transgressão é prato cheio de qualquer meio de comunicação que mede sua aceitação através de vendas, ibope, enfim, através do alcance de seu produto. A informação, na pós-modernidade, se confunde com o espetáculo. A credibilidade da informação pode até ser violada, mas a notícia não deixa de ser transformada em um grande show que envolve acusados, inocentes, repórteres, delegados, promotores…É através da imprensa que a população, na maioria das vezes, molda a sua percepção do real. É praticamente impossível se isentar dessa responsabilidade. Não identificar contradições na investigação policial, nos laudos do IML ou nos depoimentos de crianças de quatro anos e suas mães, é, no mínimo, questionável.

No Caso Escola Base as mea culpas da imprensa não foram suficientes para reestruturar a vida dos acusados já prejudicados financeira e psicologicamente. Há um enorme abismo entre as desculpas e o impacto das notícias. Durante todo o caso foi possível teorizar um anti-jornalismo debruçado em fontes contraditórias e nada profissionais, matérias sem crédito, acusações sem embasamento.Em 2005, onze anos após o ocorrido, a Rede Globo foi condenada a pagar cerca de 450 mil reais para cada acusado no Caso Escola Base. Isso, sem dúvidas, mostra que o país protege o cidadão dos abusos da imprensa. Mas será isso suficiente? Os danos que ficam e a credibilidade que esvai são marcas muito mais profundas no caráter da imprensa nacional."

O mínimo que se espera de um jornalismo relevante e confiável é a apuração dos dados. Em um trabalho investigativo, ou tratando assuntos delicados, é mais que necessária a apuração precisa das informações. Escutar os dois lados do fato, por exemplo, é imprescindível. No entanto, a ânsia pelo furo jornalístico, pela notícia de capa – pelo escândalo – acaba falando mais alto que a ética.


O exercício do jornalismo deve, cotidiamente, pôr em prática algo essencial: boom-sendo. A briga pela audiência e pela notícia em primeira mão, o tal furo e a investigação fazem parte naturalmente desse processo, mas jamais devem acontecer de costas para a ética, de costar para o compromisso com a verdade que cada jornalista tem ao reportar a realidade. O Caso Escola Base deve, neste sentido, jamais ser esquecido, uma vez que a incoerente postura da grande mídia acabou por solapar a vida desses acusado até hoje. Não só por isso, como também para inspirar coerentemente os jornalistas de hoje, quando se depararem com situações, com histórias como essa, que precisam, sobretudo, de tranquilidade para serem consudzidas com verdade.


Para entender melhor os detalhes do Caso Escola Base, clique aqui.

Assista a um documentário sobre o caso

                                                     

Por Nathália Dielú
Exercício referente ao seminário sobre Ética no Jornalismo

Reportando em tempos de redes sociais

Com o boom da Web 2.0 e a sua natureza interativa e perspicaz, foram surgindo inúmeros produtos dentro desta plataforma de comunicação. A Web 2.0 abarcou rapidamente a implementação das hoje tão difundidas redes sociais. Tarefa nada difícil, quando esta nova forma de consumo, dentro de um veículo tão pluralizante como a internet, muito se assemelhava com a Rede Mundial de Computadores.

Essa semelhança se deve, principalmente, ao perfil amplamente interativo, dinâmico e rápido que as redes socais mostraram ter, dando continuidade a uma lógica da web de transformar a comunicação em um fenômeno bidirecional,. Ou seja, nelas, o utilizador, em contato direto com sua rede de amizades e interesses, deixou de ser um mero espectador e passou a ser também emissor, criador de códigos, mensagens, trocas e compartilhamentos nunca antes vistos no processo comunicacional.

O fenômeno proporcionado através das redes socais, acabou transformando-nas também em fontes de informação no processo jornalístico, sendo encaradas, neste contexto, como deflagradoras de alguns zunidos a serem verificados.Ou seja, através dessas ferramentas, os jornalistas passaram a ter um acesso quase infinito de fontes e um número ainda maior de informações que podem gerar matérias. 

Nesta perspectiva, pode-se citar ainda um outro interessante fato existente nesta relação tão saltitante entre jornalismo e redes sociais. É a característica de poder ajudar os repórteres a terem informações em primeira mão de alguém que esteja presente ou próximo de um determinado acontecimento e de maneira muito instântanea.
A instantaneidade é o que tem tornado também as redes sociais como verdadeiros veículos de comunicação, utilizados por grandes empresas, detentoras de tradicionais jornais impressos, rádios e televisões, para dar informação, divulgar matérias, furos de reportagem. Estando presente onde está o seu público, essas empresas conseguem um importante espaço de debate e feedback sobre os produtos oferecidos, uma vez que é possível interagir, obter informações e até complementá-las.

Por Nathália Dielú
Exercício referente ao seminário sobre Jornalismo nas redes sociais

Mau cheiro e desconforto na rua da Soledade

Por causa do mau cheiro de um cano estourado, os moradores das imediações da Igreja da Soledade, na rua de mesmo nome no Centro do Recife, estão passando por um grande desconforto nas últimas duas semanas. Quem anda pelo local, pode ver a lama do esgoto espalhada pela calçada, obrigando ainda alguns pedestres a andarem na pista para se livrarem da sujeira. Indignados com a situação e temendo que a demora na resolução do incidente cause problemas de saúde para a comunidade, os moradores resolveram denunciar.

Participativos, os moradores fizeram alguns registros fotográficos do cano de esgoto estourado e enviaram cartas e e-mails para alguns veículos de comunicação do Recife mostrando o tamanho do problema. Além disso, há uma semana eles entraram em contato com a Compesa, que disse resolver a questão com rapidez, mas não foi o que aconteceu. "Ligamos para a Compesa, dissemo que o mau cheiro desse esgoto tá insuportável e eles disseram que já estavam vindo. Já se passou uma semana que ligamos e nada deles aparecerem por aqui", disse Ricardo Lemos, residente da Rua da Soledade há vinte anos.

A reportagem entrou em contato com a Compesa nesta segunda-feira(28), que se comprometeu a consertar o cano no mesmo dia. Na semana que vem, o Javali de Óculos voltará a entrar em contato com os residentes para confirmar se a questão foi resolucionada.

Por Nathália Dielú
Exercício referente ao seminário sobre Web 2.0

No meio do caminho tinha uma pedra


A foto a cima foi enviada pelo estudante de economia Vitor Cunha, 21. Para ele, além do aumento de carros no Recife, o trânsito tornou-se ainda mais complicado quase na porta de sua casa. Morador da rua 48, Vitor enfrenta todos os dias uma via ligada diretamente  a ela, a avenida Norte. Justamente na junção entre os dois caminhos, buracos e mais buracos são obstáculos irredutíveis e uma “pedra no sapato” daqueles que passam por ali.

No local, os buracos parecem ter sido ocasionados por uma emenda mal feita, que com as chuvas, pioraram. “Antes tinha buraco sim, mas não era assim. Eles tentaram melhor, mas acabaram piorando a situação que se agrava ainda mais com chuvas”, conta Vitor. Ao passar por este trecho da avenida, o engarrafamento em horários normais do dia é o resultado, além do caos durante os horários de pico. A situação está assim há mais de um mês e até agora nada foi feito para solucionar a questão.

A reportagem do Javali de Óculos procurou a assessoria de imprensa da Prefeitura do Recife e fez a denúncia. Segundo o órgão, um novo sistema foi implantado na cidade para fechar esses buracos e o problema será solucionado dentro de poucos dias no local. Enquanto isso, Vitor aguarda ansioso pela solução. “Que bom né, vamo ver se agora eles resolvem isso”.

Por Hayla Cavalcanti
Exercício referente ao seminário sobre Jornalismo Móvel

E aí vai um desabafo...

Cursando Jornalismo na Universidade Católica de Pernambuco, estou quase chegando ao quinto período. A passagem pelo quarto semestre superou minhas expectativas sobre ele. Acreditava que iria enfrentar situações mais complicadas, mas o saldo foi finalmente positivo. Não que tenha sido fácil por que pagar seis cadeiras não é fácil, mas esperava desespero total, pressão e prazos de entrega de trabalho apertados.

Depois do terceiro período acredito que me superei e resolvi organizar os estudos, lendo livros com antecedência e deixando tudo pronto antes do tempo limite. Essa atitude me ajudou a levar este semestre com mais tranquilidade e, inclusive, absolver mais os conteúdos fornecidos pelos professores.

Apesar disso, o que vem perturbando meus pensamentos desde o período passado é o vazio que percebo dentro do curso. Gosto de trabalhar com isso, gosto da prática, mas sinto falta de mais teoria, de debates interessantes e geradores de mais conhecimento, sinto falta de questionamento dentro deste curso. Como alguém pretende se tornar um jornalista daqui a dois anos se não possui uma bagagem de conhecimentos, gerais que sejam?

Sendo assim, se formariam apenas jornalistas no nome por que o resultado seriam 50 alunos que sabem todo o procedimento da prática do jornalismo, mas não sabem introduzir uma conversa e não sabem elaborar perguntas pertinentes por que não conhecem de fato o assunto que com o qual estão lhe dando. Sei que é impossível abarcar todos os temas, mas além da pesquisa pessoal do aluno, fora da universidade, um pouco mais poderia ser feito na sala de aula, nesse sentido.

Acredito que isso não vai melhorar prontamente, mas fica o desabafo e o início de um reflexão.

Por Hayla Cavalcanti
Exercício referente ao seminário sobre Blogs

Jornalismo que interessa a todos?




“Jornalismo que interessa às pessoas”. Essa a descrição encontrada no site do programa de Cardinot, o Bronca Pesada. Uma reflexão pode e deve partir dessa frase, principalmente quando ela é atrelada a vídeos como este, que agridem e humilham um ser humano.


A ironia do próprio jornalista e apresentador do programa tem o único propósito de expor o rapaz preso. Essa humilhação é feita com menções diretas à homossexualidade dele, além de mencionar e mostrar ainda cenas onde o próprio Amaury se expõe, sem compreender em que posição ele mesmo estava sendo colocado - cabe aqui outra reflexão sobre as pessoas que não entendem como estão sendo agredidas e ainda colaboram para construir uma imagem distorcida de si mesmo dentro da sociedade.


Essa humilhação continua durante a reportagem com os recursos musicais. A câmera ainda chega a forçar a filmagem de Amaury, que tenta claramente se esconder dos holofotes. Seria essa a real solução para esse tipo de problema social? Como pode um jornalista, formador de opinião, tratar de um assunto dessa natureza com desprezo, como se fosse apenas um observador que não fizesse parte do que está acontecendo com aquela pessoa – quando na verdade todos somos responsáveis pela construção desse tipo de situação?


O jornalismo que interessa às pessoas é o jornalismo que, acima de tudo, procura passar a realidade dos fatos com seriedade e sem agredir pessoas envolvidas em situações como esta vista no vídeo. O comunicador não tem o papel de julgar.


Por Hayla Cavalcanti
Exercício referente ao seminário sobre Ética no Jornalismo

E o jornalismo nas redes sociais?

O jornalismo nas redes sociais vem exercendo um papel muito importante para leitores internautas. Além de contribuir para o acesso facilitado à informação, as redes sociais conseguem chegar a todos os tipos de pessoas, desde os mais velhos aos mais novos, algo que o jornalismo tanto impresso, como nos grandes portais on line, não conseguia atingir tão rapidamente e com tanta facilidade.


Esse ponto - a rapidez - pode ser considerado positivo e negativo, já que as notícias se espalham dentro das redes sociais com toda essa velocidade. Essa instantaneidade pode servir para alertar a sociedade sobre o andamento do cotidiano de uma cidade, como o trânsito, acidentes e chuvas; ou ainda para divulgar novas bandas, livros e peças.


Apesar dessa vantagem, o jornalismo dentro dessas redes precisa redobrar os cuidados com as fontes, já que um único deslize pode ocasionar pânico geral, como foi o caso da repercussão das últimas chuvas no Recife, quando várias compotas de represas foram abertas pelos internautas, mas não na vida real. Uma moda que poderia ser evitada é a corrida para ser o primeiro a divulgar determinada informação. Essa maratona desnecessária acaba jogando dentro da rede informações incompletas e muitas vezes totalmente erradas.


Não checar as fontes e a veracidade dos fatos vem se tornando uma atitude corriqueira dentro das redes sociais, em substituição ao primeiro lugar no pódio dos que publicam informações na frente de todos. Esse é o tipo de ação que não precisaria acontecer.


Hayla Cavalcanti
Exercício referente ao seminário sobre Jornalismo nas redes sociais

Sons vindos de nova igreja deixa moradores de bairro inquietos

No bairro do Hipódromo, localizado entre a Estrada de Belém e o bairro de Campo Grande, vozes vêm tirando o sono dos moradores. Não são vozes de outro mundo, não. Essas vozes gritam, cantam e falam o nome de Jesus durante a noite dos domingos, enquanto muitos jantam com a família, tentam assistir a um filme ou estudar. O problema é que os residentes locais se mostraram incomodados com a situação e resolveram denunciar.

Segundo os moradores, há aproximadamente seis meses uma Igreja foi aberta no bairro. Para a estudante Hulli Ramos, 17, o problema não é a igreja, mas o barulho que vem dela. “No domingo estou aqui estudando e começam canções e gritos. Eles falam muito alto, dá para ouvir daqui do terceiro andar do meu prédio. As vezes fico até assustada por que parece que estão exorcizando sei lá o que”, conta a adolescente.

Procurados pela reportagem para esclarecer a situação, os responsáveis pela pequena igreja não foram encontrados e o local, uma casa aparentemente residencial, estava fechado. Para a mãe de Hulli,, Fabiola Ramos, a única solução daqui para frente será drástica. “Se continuar desse jeito eu vou ligar para a polícia. Até agora ninguém fez nada, mas se fosse uma festa com o som muito alto do lado da sua casa o quê você faria? Todo mundo já teria acionado os policiais. Respeito as religiões, mas está demais nesse caso”.

A reportagem aguarda o retorno do grupo ligado à igreja para esclarecer os fatos e saber quais medidas serão tomadas.

Por Hayla Cavalcanti
Exercício referente ao seminário sobre Web 2.0