sábado, 3 de dezembro de 2011

Um buraco e muita dor de cabeça

Reprodução Manoel Felipe/ morador
Há mais de quatro semanas um grande buraco na avenida Agamenon Magalhães tem causado transtorno aos motoristas que passam pelo local. Como forma de minimizar as surpresas, muitas vezes desastrosas,  residentes do bairro da Imbiribeira resolveram colocar sinalizadores improvisados. 

Segundo o morador Manoel Felipe, através de e-mail enviado para o blog Javali de Óculos, só esta semana foram mais três pequenos acidentes na localidade e centenas de ligações para a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (EMLURB), órgão da prefeitura responsável pela resolução de problemas semelhantes a esse. 

“Ligamos muitas vezes para a EMLURB. Há mais de duas semanas que eles prometem resolver esse problema e ainda nem apareceram”, contou Manoel. Fátima Andrade, que mora próximo ao lugar onde se instalou a cratera, também falou sobre a questão para o Javali. “A comunidade não ficou de braços cruzados. Pelo contrário, entramos em contato, tiramos a foto e mandamos para eles", disse.
A equipe re reportagem do blog Javali de Óculos entrou em contato com a assessoria de imprensa da EMLURB, na manhã desta sexta-feira (2). Segundo ela, a gerência já recebeu a denúncia e se comprometeu com os moradores a tapar o buraco até o fim da próxima semana. 

Por Nathália Dielú
Exercício referente ao seminário sobre Jornalismo Móvel

O quarto em 390 palavras

É de se imaginar os dizeres desesperados e estafados daqueles que veem um período chegar ao fim. É normal, porque a carga sempre fica mais pesada, quando o momento é daqueles decisivões. O quarto período para mim tem um simbolismo muito grande. Foi um semestre que transitou no meio de uma história de “formar-se jornalista” tão importante para cada um de nós, que carrega no corpo inteiro esse gosto por reportar. Pois bem, assim sendo, teve de tudo e quase sempre concomitantemente. Esse foi o período mais prático de todos e, mesmo sendo esquisito dizer que sim, eu, como aspira, curtxi muito esses atropelos. É, queridos leitores, telespectadores, ouvintes e internautas, FERVO NERVOSO, como diria um companheiro e comissário de vôo da TAM, amigo meu, foi a nossa retranca do período. E aí não é nada difícil fazer um prolixo lead sobre essa história. Ok? Então, lets go!

Por Nathália Dielú
Com informações do Bloco A da Unicap

“Alunos do quarto período de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco tiveram, no segundo semestre de 2011, alguns problemas ligados ao sistema nervoso. Os estudantes alegam a grande quantidade de afazeres acadêmicos como principal culpada pelas mazelas emocionais. Nos seis meses de estudo, foram quatro reportagens de televisão feitas sequencialmente, mil e uma atividades de radiojornalismo, incluindo os livros de Venício Lima e ainda multisessões fílmicas durante os sábados infelizes de óculos escuros. 

Além disso, os estudantes tiveram que encarar a maratona de produzir uma reportagem no estilo 360 graus, milhares de textos de redação jornalística II e a maldita feitura de um maldito projeto de pesquisa em comunicação. A parte mais  bonitinha ficou por conta do Intercom, expoente congresso de comunicação, sediado na Católica. Como voluntários recheados de pernambucanidade, os jornalistas em formação apresentaram a Rádio ao vivo, com boletins sobre os últimos acontecimentos do evento acadêmico. 

Terminadas as atividades da primeira unidade do período, denominado na universidade como GQ, os jovens passaram a arrancar os cabelos pela outra grande maratona se relatórios, resenhas, apresentação de trabalhos e desabafos a serem feitos para análise de nota. Segundo informações, alguns deles perderam os poucos fios que restavam e nesta quinta-feira (1), há três dias de entregas dos derradeiros trabalhos, estão desesperados em frente à tela do computador.”


Pois é, eu sou uma dessas aí. E essa tendinite atacando, hein? Ai ai...

Por Nathália Dielú
Exercício referente ao seminário sobre Blogs 

O Caso Escola Base

O blog Javali de Óculos resgata hoje um memorável caso de falta de ética e compromisso jornalístico na exposição da verdade, dos fatos. Uma polêmica transformada em espetáculo pelos veículos de comunicação em 1994, que acabou por condenar injustamente inocentes. Os acusado?  Os  donos da Escola Base, Icushiro Shimada e sua esposa Aparecida Shimada e o casal de sócios Paula e Maurício Alvarenga, que foram, antes mesmo de serem julgados, bombardeados pela grande mídia como exploradores sexuais de crianças. Mas a verdade, porém, não era bem essa. Acompanhem agora, no texto do site Curiofísica, uma explanação geral sobre a história.

"Março de 1994. A Escola de Educação Infantil Base, em São Paulo, sofre uma denúncia de abuso sexual contra menores. Mães desesperadas de alunos contatam a Rede Globo. Dá-se início ao escândalo que mais marcou a imprensa brasileira nos últimos 15 anos.  Durante dois meses, jornais, revistas, emissoras de rádio e tevê publicaram rotineiramente notícias sobre o Caso Escola Base apontando seis pessoas (dentre elas, pais de alunos e os donos da escola) como, indubitavelmente, culpadas. 

Sem nenhuma investigação ou prova concreta os envolvidos no caso foram estampados como monstros. A história toda foi noticiada de forma bastante parcial e distorcida, mas muito enfaticamente. O resultado? Linchamento social dos acusados, depredação de suas moradias e da escolinha além de muito falatório. Transcorridos os dois meses o inquérito foi arquivado com a conclusão de que os acusados eram todos inocentes. Friso: todos inocentes. Ficou nas mãos da mídia, a contadora da história, limpar o entulho esparramado pelos corredores da escolinha. Nunca a imprensa brasileira foi tão criticada (incluo aqui auto-criticada) como no Caso Escola Base.

Nesse contexto, fica evidente que presenciamos a era do entretenimento na qual a transgressão é prato cheio de qualquer meio de comunicação que mede sua aceitação através de vendas, ibope, enfim, através do alcance de seu produto. A informação, na pós-modernidade, se confunde com o espetáculo. A credibilidade da informação pode até ser violada, mas a notícia não deixa de ser transformada em um grande show que envolve acusados, inocentes, repórteres, delegados, promotores…É através da imprensa que a população, na maioria das vezes, molda a sua percepção do real. É praticamente impossível se isentar dessa responsabilidade. Não identificar contradições na investigação policial, nos laudos do IML ou nos depoimentos de crianças de quatro anos e suas mães, é, no mínimo, questionável.

No Caso Escola Base as mea culpas da imprensa não foram suficientes para reestruturar a vida dos acusados já prejudicados financeira e psicologicamente. Há um enorme abismo entre as desculpas e o impacto das notícias. Durante todo o caso foi possível teorizar um anti-jornalismo debruçado em fontes contraditórias e nada profissionais, matérias sem crédito, acusações sem embasamento.Em 2005, onze anos após o ocorrido, a Rede Globo foi condenada a pagar cerca de 450 mil reais para cada acusado no Caso Escola Base. Isso, sem dúvidas, mostra que o país protege o cidadão dos abusos da imprensa. Mas será isso suficiente? Os danos que ficam e a credibilidade que esvai são marcas muito mais profundas no caráter da imprensa nacional."

O mínimo que se espera de um jornalismo relevante e confiável é a apuração dos dados. Em um trabalho investigativo, ou tratando assuntos delicados, é mais que necessária a apuração precisa das informações. Escutar os dois lados do fato, por exemplo, é imprescindível. No entanto, a ânsia pelo furo jornalístico, pela notícia de capa – pelo escândalo – acaba falando mais alto que a ética.


O exercício do jornalismo deve, cotidiamente, pôr em prática algo essencial: boom-sendo. A briga pela audiência e pela notícia em primeira mão, o tal furo e a investigação fazem parte naturalmente desse processo, mas jamais devem acontecer de costas para a ética, de costar para o compromisso com a verdade que cada jornalista tem ao reportar a realidade. O Caso Escola Base deve, neste sentido, jamais ser esquecido, uma vez que a incoerente postura da grande mídia acabou por solapar a vida desses acusado até hoje. Não só por isso, como também para inspirar coerentemente os jornalistas de hoje, quando se depararem com situações, com histórias como essa, que precisam, sobretudo, de tranquilidade para serem consudzidas com verdade.


Para entender melhor os detalhes do Caso Escola Base, clique aqui.

Assista a um documentário sobre o caso

                                                     

Por Nathália Dielú
Exercício referente ao seminário sobre Ética no Jornalismo

Reportando em tempos de redes sociais

Com o boom da Web 2.0 e a sua natureza interativa e perspicaz, foram surgindo inúmeros produtos dentro desta plataforma de comunicação. A Web 2.0 abarcou rapidamente a implementação das hoje tão difundidas redes sociais. Tarefa nada difícil, quando esta nova forma de consumo, dentro de um veículo tão pluralizante como a internet, muito se assemelhava com a Rede Mundial de Computadores.

Essa semelhança se deve, principalmente, ao perfil amplamente interativo, dinâmico e rápido que as redes socais mostraram ter, dando continuidade a uma lógica da web de transformar a comunicação em um fenômeno bidirecional,. Ou seja, nelas, o utilizador, em contato direto com sua rede de amizades e interesses, deixou de ser um mero espectador e passou a ser também emissor, criador de códigos, mensagens, trocas e compartilhamentos nunca antes vistos no processo comunicacional.

O fenômeno proporcionado através das redes socais, acabou transformando-nas também em fontes de informação no processo jornalístico, sendo encaradas, neste contexto, como deflagradoras de alguns zunidos a serem verificados.Ou seja, através dessas ferramentas, os jornalistas passaram a ter um acesso quase infinito de fontes e um número ainda maior de informações que podem gerar matérias. 

Nesta perspectiva, pode-se citar ainda um outro interessante fato existente nesta relação tão saltitante entre jornalismo e redes sociais. É a característica de poder ajudar os repórteres a terem informações em primeira mão de alguém que esteja presente ou próximo de um determinado acontecimento e de maneira muito instântanea.
A instantaneidade é o que tem tornado também as redes sociais como verdadeiros veículos de comunicação, utilizados por grandes empresas, detentoras de tradicionais jornais impressos, rádios e televisões, para dar informação, divulgar matérias, furos de reportagem. Estando presente onde está o seu público, essas empresas conseguem um importante espaço de debate e feedback sobre os produtos oferecidos, uma vez que é possível interagir, obter informações e até complementá-las.

Por Nathália Dielú
Exercício referente ao seminário sobre Jornalismo nas redes sociais

Mau cheiro e desconforto na rua da Soledade

Por causa do mau cheiro de um cano estourado, os moradores das imediações da Igreja da Soledade, na rua de mesmo nome no Centro do Recife, estão passando por um grande desconforto nas últimas duas semanas. Quem anda pelo local, pode ver a lama do esgoto espalhada pela calçada, obrigando ainda alguns pedestres a andarem na pista para se livrarem da sujeira. Indignados com a situação e temendo que a demora na resolução do incidente cause problemas de saúde para a comunidade, os moradores resolveram denunciar.

Participativos, os moradores fizeram alguns registros fotográficos do cano de esgoto estourado e enviaram cartas e e-mails para alguns veículos de comunicação do Recife mostrando o tamanho do problema. Além disso, há uma semana eles entraram em contato com a Compesa, que disse resolver a questão com rapidez, mas não foi o que aconteceu. "Ligamos para a Compesa, dissemo que o mau cheiro desse esgoto tá insuportável e eles disseram que já estavam vindo. Já se passou uma semana que ligamos e nada deles aparecerem por aqui", disse Ricardo Lemos, residente da Rua da Soledade há vinte anos.

A reportagem entrou em contato com a Compesa nesta segunda-feira(28), que se comprometeu a consertar o cano no mesmo dia. Na semana que vem, o Javali de Óculos voltará a entrar em contato com os residentes para confirmar se a questão foi resolucionada.

Por Nathália Dielú
Exercício referente ao seminário sobre Web 2.0

No meio do caminho tinha uma pedra


A foto a cima foi enviada pelo estudante de economia Vitor Cunha, 21. Para ele, além do aumento de carros no Recife, o trânsito tornou-se ainda mais complicado quase na porta de sua casa. Morador da rua 48, Vitor enfrenta todos os dias uma via ligada diretamente  a ela, a avenida Norte. Justamente na junção entre os dois caminhos, buracos e mais buracos são obstáculos irredutíveis e uma “pedra no sapato” daqueles que passam por ali.

No local, os buracos parecem ter sido ocasionados por uma emenda mal feita, que com as chuvas, pioraram. “Antes tinha buraco sim, mas não era assim. Eles tentaram melhor, mas acabaram piorando a situação que se agrava ainda mais com chuvas”, conta Vitor. Ao passar por este trecho da avenida, o engarrafamento em horários normais do dia é o resultado, além do caos durante os horários de pico. A situação está assim há mais de um mês e até agora nada foi feito para solucionar a questão.

A reportagem do Javali de Óculos procurou a assessoria de imprensa da Prefeitura do Recife e fez a denúncia. Segundo o órgão, um novo sistema foi implantado na cidade para fechar esses buracos e o problema será solucionado dentro de poucos dias no local. Enquanto isso, Vitor aguarda ansioso pela solução. “Que bom né, vamo ver se agora eles resolvem isso”.

Por Hayla Cavalcanti
Exercício referente ao seminário sobre Jornalismo Móvel

E aí vai um desabafo...

Cursando Jornalismo na Universidade Católica de Pernambuco, estou quase chegando ao quinto período. A passagem pelo quarto semestre superou minhas expectativas sobre ele. Acreditava que iria enfrentar situações mais complicadas, mas o saldo foi finalmente positivo. Não que tenha sido fácil por que pagar seis cadeiras não é fácil, mas esperava desespero total, pressão e prazos de entrega de trabalho apertados.

Depois do terceiro período acredito que me superei e resolvi organizar os estudos, lendo livros com antecedência e deixando tudo pronto antes do tempo limite. Essa atitude me ajudou a levar este semestre com mais tranquilidade e, inclusive, absolver mais os conteúdos fornecidos pelos professores.

Apesar disso, o que vem perturbando meus pensamentos desde o período passado é o vazio que percebo dentro do curso. Gosto de trabalhar com isso, gosto da prática, mas sinto falta de mais teoria, de debates interessantes e geradores de mais conhecimento, sinto falta de questionamento dentro deste curso. Como alguém pretende se tornar um jornalista daqui a dois anos se não possui uma bagagem de conhecimentos, gerais que sejam?

Sendo assim, se formariam apenas jornalistas no nome por que o resultado seriam 50 alunos que sabem todo o procedimento da prática do jornalismo, mas não sabem introduzir uma conversa e não sabem elaborar perguntas pertinentes por que não conhecem de fato o assunto que com o qual estão lhe dando. Sei que é impossível abarcar todos os temas, mas além da pesquisa pessoal do aluno, fora da universidade, um pouco mais poderia ser feito na sala de aula, nesse sentido.

Acredito que isso não vai melhorar prontamente, mas fica o desabafo e o início de um reflexão.

Por Hayla Cavalcanti
Exercício referente ao seminário sobre Blogs

Jornalismo que interessa a todos?




“Jornalismo que interessa às pessoas”. Essa a descrição encontrada no site do programa de Cardinot, o Bronca Pesada. Uma reflexão pode e deve partir dessa frase, principalmente quando ela é atrelada a vídeos como este, que agridem e humilham um ser humano.


A ironia do próprio jornalista e apresentador do programa tem o único propósito de expor o rapaz preso. Essa humilhação é feita com menções diretas à homossexualidade dele, além de mencionar e mostrar ainda cenas onde o próprio Amaury se expõe, sem compreender em que posição ele mesmo estava sendo colocado - cabe aqui outra reflexão sobre as pessoas que não entendem como estão sendo agredidas e ainda colaboram para construir uma imagem distorcida de si mesmo dentro da sociedade.


Essa humilhação continua durante a reportagem com os recursos musicais. A câmera ainda chega a forçar a filmagem de Amaury, que tenta claramente se esconder dos holofotes. Seria essa a real solução para esse tipo de problema social? Como pode um jornalista, formador de opinião, tratar de um assunto dessa natureza com desprezo, como se fosse apenas um observador que não fizesse parte do que está acontecendo com aquela pessoa – quando na verdade todos somos responsáveis pela construção desse tipo de situação?


O jornalismo que interessa às pessoas é o jornalismo que, acima de tudo, procura passar a realidade dos fatos com seriedade e sem agredir pessoas envolvidas em situações como esta vista no vídeo. O comunicador não tem o papel de julgar.


Por Hayla Cavalcanti
Exercício referente ao seminário sobre Ética no Jornalismo

E o jornalismo nas redes sociais?

O jornalismo nas redes sociais vem exercendo um papel muito importante para leitores internautas. Além de contribuir para o acesso facilitado à informação, as redes sociais conseguem chegar a todos os tipos de pessoas, desde os mais velhos aos mais novos, algo que o jornalismo tanto impresso, como nos grandes portais on line, não conseguia atingir tão rapidamente e com tanta facilidade.


Esse ponto - a rapidez - pode ser considerado positivo e negativo, já que as notícias se espalham dentro das redes sociais com toda essa velocidade. Essa instantaneidade pode servir para alertar a sociedade sobre o andamento do cotidiano de uma cidade, como o trânsito, acidentes e chuvas; ou ainda para divulgar novas bandas, livros e peças.


Apesar dessa vantagem, o jornalismo dentro dessas redes precisa redobrar os cuidados com as fontes, já que um único deslize pode ocasionar pânico geral, como foi o caso da repercussão das últimas chuvas no Recife, quando várias compotas de represas foram abertas pelos internautas, mas não na vida real. Uma moda que poderia ser evitada é a corrida para ser o primeiro a divulgar determinada informação. Essa maratona desnecessária acaba jogando dentro da rede informações incompletas e muitas vezes totalmente erradas.


Não checar as fontes e a veracidade dos fatos vem se tornando uma atitude corriqueira dentro das redes sociais, em substituição ao primeiro lugar no pódio dos que publicam informações na frente de todos. Esse é o tipo de ação que não precisaria acontecer.


Hayla Cavalcanti
Exercício referente ao seminário sobre Jornalismo nas redes sociais

Sons vindos de nova igreja deixa moradores de bairro inquietos

No bairro do Hipódromo, localizado entre a Estrada de Belém e o bairro de Campo Grande, vozes vêm tirando o sono dos moradores. Não são vozes de outro mundo, não. Essas vozes gritam, cantam e falam o nome de Jesus durante a noite dos domingos, enquanto muitos jantam com a família, tentam assistir a um filme ou estudar. O problema é que os residentes locais se mostraram incomodados com a situação e resolveram denunciar.

Segundo os moradores, há aproximadamente seis meses uma Igreja foi aberta no bairro. Para a estudante Hulli Ramos, 17, o problema não é a igreja, mas o barulho que vem dela. “No domingo estou aqui estudando e começam canções e gritos. Eles falam muito alto, dá para ouvir daqui do terceiro andar do meu prédio. As vezes fico até assustada por que parece que estão exorcizando sei lá o que”, conta a adolescente.

Procurados pela reportagem para esclarecer a situação, os responsáveis pela pequena igreja não foram encontrados e o local, uma casa aparentemente residencial, estava fechado. Para a mãe de Hulli,, Fabiola Ramos, a única solução daqui para frente será drástica. “Se continuar desse jeito eu vou ligar para a polícia. Até agora ninguém fez nada, mas se fosse uma festa com o som muito alto do lado da sua casa o quê você faria? Todo mundo já teria acionado os policiais. Respeito as religiões, mas está demais nesse caso”.

A reportagem aguarda o retorno do grupo ligado à igreja para esclarecer os fatos e saber quais medidas serão tomadas.

Por Hayla Cavalcanti
Exercício referente ao seminário sobre Web 2.0

sábado, 8 de outubro de 2011

Entenda a greve dos Correios

João Carlos Mazella / Fotoarena

Os funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) de todo o Brasil deram início a uma greve, no último dia 13 de setembro. A categoria reivindica reajuste de 7,16% sobre salários e benefícios, aumento linear de R$200, reajuste no vale-refeição, contratação de 21 mil trabalhadores em todo país e pagamento de perdas salariais, dentre outras propostas.

A paralisação dos trabalhadores do serviço postal do país já dura 25 dias e, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), foi aderida por todos os estados brasileiros. 34 dos 35 sindicatos que compõem a entidade apóiam a paralisação, ficando de fora apenas o de Uberaba, em Minas Gerais.

Passados 23 dias do início do movimento, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) concedeu uma liminar que determinou que a categoria mantivesse pelo menos 40% dos funcionários no trabalho em cada uma das unidades onde operam os Correios, para atendimento dos serviços inadiáveis da comunidade. Se a decisão não fosse cumprida, a instituição estaria sujeita a pagar uma multa diária de R$ 50 mil.

Segundo a ECT, ao longo das negociações, 14 sindicatos envolvidos no protesto chegaram a um acordo e se dispuseram a voltar às atividades normais. O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos de Pernambuco (Sintect-PE), entretanto, foi um dos 20 que se posicionaram contra a concordata que aconteceu na última quinta-feira (6) entre a Fentect e a direção da estatal, na audiência de conciliação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A proposta previa aumento real de R$ 80 a partir de outubro e aumento linear de salários e benefícios de 6,87%.  

Em audiência pública, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que não houve contestações significativas entre as propostas dos grevistas e do TST e que a paralisação virou “uma greve para resolver os dias de greve”. “Não queremos massacrar os caras, queremos parcelar, tornar o problema menor”, contou.

Uma audiência de conciliação que acontece na próxima segunda-feira (8) deve julgar a discordância entre as entidades e auxiliar no processo de resolução do impasse. “Se alguma proposta estiver dentro dos nossos objetivos com o protesto, vamos conversar e se aprovada, retornaremos logo ao nosso trabalho”, explicou o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos de Pernambuco (Sintect-PE), Halisson Tenório.

Os Correios estimam que 23% dos 107 mil funcionários estejam em greve atualmente. Já o sindicato fala em cerca de 70%.

Ouça a entrevista com o trabalhador dos Correios, o carteiro José Carlos:




Flash Javali de Óculos - José Carlos, trabalhador dos correios by Nathália Dielú

Confira uma das primeiras manifestações dos trabalhadores dos Correios:

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

E como ficam os consumidores?

Já com mais de três semanas de duração, a greve dos funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) se tornou um problema para alguns cidadãos. É que os atrasos nas correspondências têm sido frequentes - o balanço da paralisação indica que 147 milhões de cartas foram entregues com demora. Um prejuízo diário contabilizado pela própria ECT em R$ 20 milhões.
Quem também não passou por essa história sem arranhões foram os consumidores. Nem todos, mas a maioria das pessoas que esperavam ou tinha que enviar cartas, contas ou até mesmo correspondências de maior urgência, tiveram que recorrer a alternativas.
Sentindo-se prejudicada, a dona de casa e aposentada Elizabeth Torres, não recebeu as contas de telefone e do convênio de saúde. Precisou correr atrás para pagá-las em dia e pedir ajuda a familiares. “As de telefone celular precisei pedir a minha neta para ir na internet para tirar o boleto, para poder pagar. A conta do meu convênio tive que sair de casa para ver como poderia pagar e me mandaram ir para a internet também. Tudo isso complicou demais a vida da gente”.  A aposentada não escondeu a insatisfação com o transtorno e fez ainda um apelo aos envolvidos diretamente com a greve. “Eu acho que deveria ter mais senso e resolver isso com mais simpatia, não prejudicar tanto o povo.”
Elizabeth demorou um pouco para saber que precisava procurar as empresas em casos como este, mas desde o início da greve, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) orienta para o contato imediato com a agência credora e a solicitação da emissão da segunda via do boleto por meio de fax, e-mail, ou pelo site. A prorrogação do vencimento também é uma das opções para evitar a cobrança de juros e multas. Apesar de o episódio dar indícios de que pode chegar ao fim, é sempre bom garantir a quitação das dívidas.
O cineasta Rodrigo Homem ainda não se sente tão prejudicado pela greve. Ele conseguiu pagar as contas do mês de setembro, mas já prevê o que pode acontecer nos próximos dias, caso um acordo não seja estabelecido entre os funcionários e a ECT. “Estou precisando dentro de alguns poucos dias enviar uma correspondência que é muito importante, e a gente vai ter que recorrer aos serviços das companhias privadas”.
Sobre as contas do próximo mês Rodrigo não espera boas notícias. “As que estão começando a vencer nesses primeiros dez dias de outubro, essas, eu acho que vai complicar sim, se não me mandarem o código de barras através de outros recursos eu não vou ter como pagar”, lamenta.
Talvez o cineasta não precise se preocupar. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) entrou na jogada e vem tentando um acordo entre as partes. Na última quinta-feira foi determinado que 40 % dos funcionários de cada uma das unidades dos Correios precisam estar em atividade para os serviços mais urgentes. Esse já é um passo para a melhora dos serviços.
Para Cleonice Coutinho, empregada doméstica, a normalização dos serviços dos Correios não mudará sua vida. Ela foi uma das sortudas que passaram ilesas pela movimentação. “Todas as minhas correspondências chegaram, não precisei usar a internet, paguei minhas contas normalmente e não atrasei nada”.

Caso você não seja tão sortudo como Cleonice, além de seguir as orientações já citadas acima é bom ficar ligado nas orientações do coordenador do Procon-PE, José Rangel. Ele lembra as dificuldades que podem ser encontradas pelo caminho e enfatiza o direito do consumidor. “Nem todos têm acesso a internet. Têm pessoas que ainda moram longe dos escritórios dos fornecedores. Se essas empresas insistirem em cobrar juros, o consumidor deve procurar a Justiça ou o próprio Procon e fazer sua queixa”. 

Confira no áudio o que fazer antes de procurar o PROCON

Veja o vídeo com as entrevistas
:


Saiba como não se prejudicar com o envio das correspondências:

Loc Hayla - Os consumidores by Nathália Dielú

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Rock In Rio Doce!

Pauta: Rock In Rio Doce: a paródia virtual torna-se um evento social

Dupla: Hayla Cavalcanti e Nathália Dielú

Editoria: Cultura

Descrição:  Uma opção bem-humorada para quem não pode ir ao Rock In Rio ganhou repercussão na internet. Um grupo de usuários do Facebook criou um evento intitulado "Rock In Rio Doce", em referência ao bairro de Olinda, no Grande Recife. O que era inicialmente um brincadeira, ganhou corpo e foi levado a sério por produtores, que defniram data e local para o evento. A paródia será realizada no dia 1º de outubro, no Mercado Eufrásio Barbosa. O line up vai contar com Faringes da Paixão, Kelvis Duran, Vício Louco, Ciranda de Maluco e DJ Remixsom.

Objetivos: Por meio de relatos dos idealizadores e produtores, explicar de que forma  um evento fictício, que nasceu na internet,  tornou-se real e super aguardado pelas mais de doze mil pessoas que confirmaram presença no show, via Facebook. Cobrir o evento e ouvir público e artistas para, por meio dessa pluralidade de depoimentos, compreender como ocorreu esse fênomeno e que estratégias contribuíram para o sucesso dele.

Estrutura :

Vídeo 1 - Sobre os motivos que levaram os idelizadores a criarem um evento virtual e, depois, levá-lo para a vida real.. Ouvir os relatos dessas pessoas e entender mais profundamente como e por que o Rock In Rio Doce ganhou essa dimensão.
Repórter: Nathália Dielú

Áudio 1 - Sobre  de que forma os produtores conseguiram recursos para concretizar o show. Em formato de entrevista comum.
Repórter: Nathália Dielú

Texto 1 - Um raio X completo do Rock In Rio Doce
Repórter: Nathália Dielú

Vídeo 2 - Sobre a participação e a experiência do público no Rock In Rio Doce: o show.
Repórter: Hayla Cavalcanti


Áudio 2 - Sobre o que o público e os artistas acham da transição do virtual para o real, da concretização de um evento fictício, nascido no Facebook, para um grande show no Mercado Eufrásio Barbosa. Uma continuação da primeira discussão, mas por outro ângulo.
 Repórter: Hayla Cavalcanti

Texto 2 - Sobre como o público contribuiu para o projeto se tornar, de fato, real. Um raio X da participação dessas pessoas  no evento do Facebook e de que forma elas fizeram o Rock In Rio Doce gritar aos sete ventos que precisava ser concretizado.
Repórter: Hayla Cavalcanti

Fotos - Polaróides nada convencionais do show. Das bailarinas, aos carões dos que se entregaram à diversão.

O Culto do Amador e Cultura da Convergência em debate

Os livros O culto do Amador e Cultura da Convergência são os objetos de debate de um jurissimulado que começa, esta semana, na Universidade Católica de Pernambuco. A iniciativa compõe a nota dos alunos de Jornalismo do quarto período, que se prepararam para o desafio. O júri promete questionamentos interessantes e curiosos sobre os livros, que abordam a convergência midiática, mas com diferentes pontos de vista.



O Culto do Amador, de Andrew Keen, é um livro polêmico e radical. Nele, o autor expõe sua opinião sobre a convergência e destaca os pontos negativos da web 2.0, como a tendência ao “amadorismo” do conteúdo e à falência da indústria fonográfica. Já Cultura da Convergência, mostra o lado positivo da evolução digital pela qual a sociedade está passando, colocando que este é o caminho a ser seguido.



O júrissimulado inicia neste sábado (24), às 7h50, com a defesa do Culto do Amador. O grupo responsável terá uma hora para expor o livro e, em seguida, deve responder a perguntas elaboradas por seus oponentes e pelo júri. O grupo de defesa de Cultura da Convergência só apresentará suas colocações na próxima quarta-feira (28), a partir das 18h50. O processo será o mesmo. O debate deverá ser bastante equilibrado, já que os temas deixam dúvidas sobre o futuro da web e seus desdobramentos.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Perigo... Em busca da verdade!


A trama é louvável e a reflexão trazida por ela mais que isso. Intrigas de Estado (State of Play) do diretor escocês Kevin Macdonald é uma envolvente mistura dos gêneros drama, policial e suspense. Num misto ficcional que dá certo, se o assunto é, principalmente, repensar o fazer jornalístico nos dias atuais. Estrelado por Russell Crowe e Ben Affleck , os quais realizam muito bem seus personagens, o filme tem como centro da discussão vertentes opostas: a velha forma de se fazer jornalismo contra a nova, marcada sobretudo pelo advento de veículos mais imediatistas, como a internet; a postura profissional contra o lado pessoal, emocional; o jornalismo comprometido com a verdade contra a instantaneidade irresponsável e objetiva (até demais) do poder comercial da notícia (ou do poder comercial que, irresponsavelmente, alguns queiram que ela tenha).
Cal McAffrey (Russel Crowe) é um repórter veterano do tipo hábil, com faro apurado e um network daqueles. Tudo que um jornalista precisa para ser um bom jornalista. Ao lado dele está a blogueira Della Frye (Rachel McAdams), uma jovem e inexperiente repórter. No centro da história está Stephen Collins (Ben Affleck), um deputado que tem sua carreira política ameaçada por uma investigação que envolve a morte de sua amante. Investigação que compõe o enredo do filme. Afinal de contas, a história passa a ser alvo de investigação do jornal Washington Globe em que McAffrey, amigo e companheiro de quarto na época de faculdade do promissor congressista Stephen, trabalha.
A produção é daquelas típicas de colocar a pulga atrás da orelha e levar ao espectador um desejo inquietante de descobrir a verdade sobre toda essa história. Com uma indumentária coerente tanto na questão figurino, quanto na cenografia, é possível compreender bem os rumos de cada um deles. Enquanto Cal representa aquele tal jornalista decadente, com barba por fazer e um cabelo um tanto rebelde, Stephen é um bonitinho e engomadinho político. Ele é suspeito de ter matado Sonia Barker, funcionária com quem tinha um caso. Collins fez uma série de denúncias eloquentes a uma empresa de segurança que seria responsável por um processo gradual de privatização da segurança pública de Washington D.C, o que gerou ódio e represálias significativas e perigosas.
Em busca da verdade estão Cal e Della, jornalistas um tanto diferentes, é verdade. E que por isso trazem uma reflexão bastante relevante para a prática do jornalismo, que hoje dispõe de infinitas plataformas de veiculação da informação. Veículos diversos que precisam, naturalmente, de um trabalho diferente em todo o processo de apuração.




Cal supõe o perfil de um jornal impresso e como tal o seu trabalho é comprometido com uma descoberta consistente e verossímil com a realidade dos fatos. Ele não se deixa levar pelo calor do imediatismo em busca da exclusividade, de ser o primeiro a contar uma grande história: o famoso furo de reportagem. E essa postura se relaciona principalmente com a sua experiência e a compreensão louvável de que jornalismo e responsabilidade devem andar lado a lado.


A propósito, neste sentido cabe bem um dito de Stella Maris, mestre a musa do telejornalismo pernambucano: “a verdade é a base da pirâmide do fazer jornalístico e os furos devem ser responsáveis”. E é entendendo seu trabalho dessa forma que o repórter vivido por Russel Crow se relaciona com cuidado e atenção com as fontes em busca da realidade. Já Della é jovem e por representar uma nova forma de se fazer jornalismo, é mais urgente em suas ações. Precipitações que tornam possível a reflexão sobre a dita dromocracia, uma rapidez irresponsável ampliada pelo advento da internet e da produção efetiva de informações por muitas, mais muitas pessoas.


Della, ansiosa por destaque, escreve um post no seu blog falando sobre o relacionamento extra-conjugal entre Stephen e Sonia e a editora-chefe, Cameron Lynne fica dividida entre a notícia que de fato é boa, e a vendagem dos exemplares; se dá  espaço para uma história solta, com o tal sensacionalismo que vende jornal ou se dá vez para uma investigação séria e comprometida sobre um assassinato causado por uma conspiração corporativa. Juntos, eles investigam essa história e passam por muitos perigos. E é a partir desse trabalho em grupo, que a jovem repórter parece compreender que mesmo com as adaptações que cada mídia precisa para ser eficaz no seu trabalho de contar histórias, a verdade e a responsabilidade devem sempre estar no topo dos princípios do fazer jornalístico. É bom não esquecer!
E para ficar com água na boca, aí vai o link do trailer oficial do filme

Contra o velocímetro da dromocracia!

Blogs, Myspace, Facebook, Twitter. Você, internauta, deve ter algumas dessas contas, ou provavelmente todas ao mesmo tempo. Mas como fazer para administrar tantas redes sem se render a velocidade irresponsável ao produzir conteúdo?

Antes da resposta, precisamos incorporar o conceito de “dromocracia”. Lançado pelo professor Eugênio Trivinho, o conceito é a própria mutação da democracia, que hoje, inclusa na era digital, exige certa velocidade (dromo). Essa rapidez leva um turbilhão de informações para a sociedade inserida no ciberespaço e muitas vezes interfere na qualidade da produção – a face negativa da dromocracia.

Imagine um polvo, vários tentáculos. Essa é a figura ilustrativa do indivíduo que representa a web 2.0, que faz de tudo para não ser excluído digitalmente e tenta abarcar todas as informações, além de também produzi-las. Mas a quantidade de conteúdo existente na internet faz desse feito algo impossível.

Essa corrida do agora, da instataneidade das notícias e da busca incessante por conhecimento na web, representa a busca do indivíduo para que ele se inclua digitalmente nessa nova era e possa se ver incluso também na sociedade real – já que o ciberespaço abriu caminho e influencia o comportamento humano. Hoje, não participar das redes sociais ou não ter um blog é como não ter “aquela lancheira do Batman” Mas para tentar estar "onde todos estão" muitos - ou a maioria do indivíduos que produzem informação na internet - não conseguem o básico: dar conta de todos esses domínios. Afinal, é o que se espera quando alguém se propõe a fazer algo: excelência.

Quando o internauta se deixa tomar por essa velocidade, muitas vezes esquece do comprometimento com a informação verdadeira. O que se vê bastante com a chegada da web 2.0 e da dromocracia, são internautas que podem interagir uns com os outros, opinar bastante, mas estes demonstram uma tendência cada vez mais incoerente: priorizar o “glamour” de ser o primeiro a repassar determinada informação, deixando ,assim, em segunda linha o ponto-chave da veiculação de uma notícia real: a apuração, o que de fato aconteceu. Esse é o chamado furo a qualquer custo, que quase sempre é irresponsável. Então, o lance é fazer do intervalo entre o fato e a notícia, o momento de ver a verdade. Com convicção sobre aquilo do que se fala tudo passa a fazer mais sentido, afinal essa é a melhor forma de conferir qualidade ao texto e ao trabalho de contar histórias. E é importante compreender este legado negativo da dromocracia não apenas por aqueles que oficialmente produzem conteúdo, os jornalistas. Mas como todos nós e principalmente você aí, que não precisa de tanto desespero para ser o mestre das palavras rapidas e exclusivas.

Bem, respondendo à pergunta inicial... “Mas como fazer para administrar tantas redes sem se render a velocidade irresponsável ao produzir conteúdo?” A resposta é atenção e calma. Atenção ao garantir que sua produção venha de um fato verdadeiro e atenção com as fontes. E calma para não entrar nessa onda do velocímetro dromocrático. Perceba que o que importa mesmo é a comunicação de qualidade, de alcance, sem maiores estresses e exigências. Dissemine e obtenha conhecimento sem embarcar na obrigação de fazê-lo, afinal, essa é uma das vantagens da web 2.0.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Entre para o Clube do Zé Gotinha!



Em junho deste ano começou a campanha de vacinação contra a Poliomielite no nosso país. A intenção é imunizar crianças menores de cinco anos, as mais afetadas pela Pólio. A doença é viral e altamente contagiosa por ser transmitida através de alimentos e água contaminados.

Durante toda a campanha foram distribuídos 48 milhões de doses e até o momento, 21,2 milhões de crianças já tomaram a gotinha. A meta inicial da ação era vacinar 14,6 milhões de pequenos, o que representa 95% da meta mínima exigida.

A Pólio pode causar paralisia e deformações no corpo e a vacina é a melhor prevenção. Além dessa medida, os pais ou responsáveis devem ficar ligados com as condições sanitárias e de higiene. Lavar bem os alimentos que serão consumidos é uma boa para evitar a contaminação fecal.

As crianças que ainda não tomaram a gotinha, podem ser vacinadas em um dos 115 mil postos montados nas unidades de saúde. Então, procure já o mais próximo da sua casa e ajude o Zé Gotinha a erradicar essa doença.